Categorias
Espiritualidade

Trabalha sempre / always work

Por mais inquietante se revele a estrada terrestre aos teus olhos, não olvides que o trabalho será o verdadeiro instrumento de nossa libertação.
Fé que não age, é entusiasmo inoperante.
Caridade que não se movimenta nas boas obras, é campo ornamentado de verdura inútil.
Pregação de virtude que não se expressa em serviço aos semelhantes, muitas vezes é um escrínio vazio, estruturado em palavras brilhantes.
Prece que não caminha no terreno da ação construtiva, é um grito sem eco.
Só o trabalho consegue realizar o divino milagre de nossa renovação espiritual.
A enxada humilde é um escopo de luz na mão do lavrador, mas a pena preciosa nos dedos do sábio preguiçoso é lâmina sem valor.
Trabalha e tua linguagem se fará acessível e convincente aos que te observam; trabalha e encontrarás, contigo mesmo, o miraculoso elixir do esquecimento de todas as mágoas do mundo; trabalha e farás a Terra menos pobre de ignorância e miséria…
Toda a Natureza é um cântico de serviço ao Criador, que não cessa de servir por amor às criaturas.
Serve a árvore, que produz a semente, serve o chão que sustenta a vida.
Serve o Sol, que fecunda o chão, serve a semente que produz o pão.
Não te imobilizes, à frente do sublime espetáculo que o mundo te oferece todos os dias.
Deixa que a esperança extravase de teu coração, em forma de bênçãos, deixa que a tua a saúde se derrame em obras úteis, na direção dos que necessitam.
Não aceites o repouso senão como pausa obrigatória e indispensável ao teu próprio refazimento, porque só na atividade constante do bem desfrutarás o clima da consciência tranquila.
Cristo veio até nós para que despertássemos.
Descerra as janelas do entendimento à sua divina inspiração e busca o lugar de abençoado servidor que a Terra te guarda generosa.
“Levanta-te e segue-me!” – disse-nos o Senhor.
Não te detenhas. O amor é infatigável.
Jesus é o nosso Divino Guia, e hoje, é a nossa bendita oportunidade de renovar e aprender, de servir e brilhar.

Espírito Emmanuel, do livro Intervalos, psicografado por Chico Xavier.

However disquieting the earthly road may be to your eyes, do not forget that work will be the true instrument of our liberation.
Faith that does not act is dead enthusiasm.
Charity that does not move in good works is an ornate field of useless greenery.
Virtue preaching that is not expressed in service to others is often an empty casket, structured in brilliant words.
A prayer that does not walk on the ground of constructive action, it is a cry without an echo.
Only work can bring about the divine miracle of our spiritual renewal.
The lowly hoe is a scope of light in the plowman’s hand, but the precious pen in the lazy sage’s fingers is a worthless blade.
Work and your language will become accessible and convincing to those who observe you; work and you will find, with yourself, the miraculous elixir of forgetting all the sorrows of the world; work and you will make the Earth less poor in ignorance and misery…
All of Nature is a song of service to the Creator, who never ceases to serve out of love for creatures.
It serves the tree that produces the seed, it serves the ground that sustains life.
Serves the sun, which fertilizes the ground, serves the seed that produces bread.
Don’t immobilize yourself, in front of the sublime show that the world offers you every day.
Let hope overflow from your heart, in the form of blessings, let your health spill over into useful works, towards those in need.
Do not accept rest other than as an obligatory and indispensable break for your own rebuilding, because only in the constant activity of good will you enjoy the climate of a clear conscience.
Christ came to us that we might awaken.
He opens the windows of understanding to his divine inspiration and seeks the place of blessed servant that the Earth generously keeps for you.
“Arise and follow me!” – told us the Lord.
Do not hold back. Love is indefatigable.
Jesus is our Divine Guide, and today is our blessed opportunity to renew and learn, to serve and to shine.

Spirit Emmanuel, from the book Intervalos, psychographed by Chico Xavier.

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.