Reclamas alfinetadas
E choras por ninharia,
Mas não percebes o amparo
Que recebes dia a dia.
Enquanto vives no mundo,
Ante o corpo que te encerra,
Não sabes quanto socorro
Que te vem do Céu à Terra.
Sais de casa, muitas vezes,
Regressando, indiferente;
Entretanto, desfrutaste
O auxílio de muita gente.
Espíritos generosos
Em sustentando-te a paz,
Guardaram-te os aposentos,
Cerraram bicos de gás.
Outros muitos te garantem
Encontros, lucros, recados,
Trabalhando na memória
De parentes e agregados.
Na doença, ante os remédios,
Que te suprimem a dor,
Colhes o apoio invisível
Dos mensageiros de Amor.
Por muitas bênçãos que encontres
Nas pessoas benfazejas,
São muitas mãos de outros planos
Que te ajudam, sem que as vejas.
Nas provas inevitáveis,
Evita a lamentação,
O Céu te auxilia sempre
Sem contas de gratidão.
— Espírito Casimiro Cunha, do livro Janelas para a Vida, psicografado por Chico Xavier.
pinpricks complaints
And you cry over trifles,
But you don’t understand the protection
That you receive day by day.
While you live in the world,
Before the body that encloses you,
You don’t know how much help
That comes to you from Heaven to Earth.
You leave the house often
Returning, indifferent;
However, you enjoyed
Help from many people.
generous spirits
In sustaining you peace,
Your rooms were guarded,
They shut off gas nozzles.
Many others assure you
Encounters, profits, errands,
working in memory
Of relatives and associates.
In sickness, before remedies,
That suppress your pain,
You reap the invisible support
From the messengers of Love.
For many blessings you find
In good people,
There are many hands from other planes
That help you, without you seeing them.
In the inevitable trials,
Avoid lamentation,
Heaven always helps you
No gratitude accounts.
— Spirit Casimiro Cunha, from the book Janelas para a Vida, psychographed by Chico Xavier.
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