Comentávamos a beneficência, em reunião de companheiros, encarnados e desencarnados, quando alguém considerou que a palavra “caridade”, por excessivamente repetida, talvez estivesse perdendo a significação e a importância.
Entretanto, aduzimos: “estaria o Sol diminuindo em grandeza, por mostrar-se diariamente, de hemisfério a hemisfério? Que palavra diferente inventaríamos para a luz, unicamente porque seja ela um prodígio infinitamente rearticulado para os nossos olhos”?
Irmãos presentes observaram com gentileza: “não será justo que os amigos da Espiritualidade venham a fixar o valor perene da caridade num livro simples que lhe receba o nome”?
Aceitamos a lembrança-convite e, através do tempo, colecionamos, – alguns companheiros e nós, – as páginas que se nos fizeram possíveis em derredor do assunto.
E aqui temos o volume planeado pelos dedicados irmãos que no-lo recordaram para marco de respeito e consideração para com a palavra-legenda que nos expressa o amor ao próximo.
Caridade!… – Haverá outra expressão mais nobre para designar o laço de íntima união entre nós, à frente do Criador?
Homenageando-a por chama da própria Vida Espiritual, interligando-nos os corações perante Deus, entregamos a ti, leitor amigo, este volume despretensioso, em que nos reunimos aos companheiros reencarnados para salientar os valores do sentimento que nos irmana, infundindo-nos esperança e coragem, no trabalho de nossa elevação mútua.
Que este livro do coração possa induzir-nos à prática do bem e à certeza de que todos necessitamos uns dos outros, nos caminhos para o Mais Alto, são os nossos votos, rogando, de nossa parte, aos Mensageiros do Bem Eterno, a todos nos inspirem e abençoem, a fim de que venhamos a reconhecer na Caridade o traço de luz imperecível que todos nos integrará, um dia, com o Próximo e com Deus.
— Espírito Emmanuel Prefácio do livro Caridade, psicografado por Chico Xavier, em 1978.
We were commenting on beneficence, in a meeting of companions, incarnated and disincarnated, when someone considered that the word “charity”, being excessively repeated, was perhaps losing its meaning and importance.
However, we add: “would the Sun be decreasing in magnitude, because it shows itself daily, from hemisphere to hemisphere? What different word would we invent for light, just because it is an infinitely rearticulated marvel for our eyes”?
Brothers present kindly remarked: “Wouldn’t it be fair that friends of Spirituality come to fix the perennial value of charity in a simple book named after it”?
We accepted the reminder-invitation and, over time, we collected – some of our colleagues and ourselves – the pages that became possible for us around the subject.
And here we have the volume planned by the dedicated brothers who reminded us of it as a mark of respect and consideration for the legend word that expresses our love of neighbor.
Charity!… – Is there another nobler expression to designate the bond of intimate union between us, ahead of the Creator?
Honoring her by the flame of Spiritual Life itself, linking our hearts before God, we deliver to you, dear reader, this unpretentious volume, in which we join our reincarnated companions to emphasize the values of the feeling that unites us, infusing us with hope. and courage, in the work of our mutual upliftment.
That this book of the heart may induce us to do good and to the certainty that we all need one another on the paths to the Highest are our wishes, praying, on our part, to the Messengers of Eternal Good, to all inspire and bless us, so that we come to recognize in Charity the trace of imperishable light that will one day integrate us all with our neighbor and with God.
— Spirit Emmanuel Preface to the book Charity, psychographed by Chico Xavier, in 1978.
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