Acreditamos sinceramente no poder da corrigenda, todavia, supomos que o reajuste somente se consolida quando estruturado no verdadeiro amor fraterno, que procura o bem acima de todas as circunstâncias da vida.
Se a desculpa amiga consegue levar a efeito a regeneração do homem ou do ambiente, devemos usá-la quantas vezes se fizer necessária; mas, e se depois de inúmeros gestos de tolerância, o mal perdura, ameaçando a estabilidade da harmonia comum? E se o erro sistemático, transformado em maldade cresce incessantemente, escarnecendo das nossas melhores demonstrações de confiança e carinho?
Supomos que em casos semelhantes à revisão da higiene dentro de casa é sempre a medida conveniente.
Ninguém recorreria à indiscriminada difusão de focos infecciosos, com graves prejuízos para os vizinhos, a pretexto de exaltar a limpeza.
O fogo do altar doméstico ou o cesto de esquecimento são instrumentalidades de circunscrição da imundície.
Finda a simples operação de asseio isolado, a atmosfera se refaz induzindo-nos à tranquilidade e à alegria.
Admitimos, assim, que, no domicílio de nosso ideal ou de nossa fé, a recuperação do equilíbrio não deve eleger outras normas.
Que tenhamos bastante coragem e suficiente valor para regenerar as situações, mas que exemplifiquemos também a caridade heroica de não propagar o mal, abstendo-nos de conferir-lhe injustificável destaque em nossas atitudes e manifestações.
O pântano socorrido pode converter-se em celeiro de pão, no entanto, canalizado na direção da comunidade, é veículo de agentes enfermiços.
Corrijamos, corrigindo-nos.
Eduquemos, educando-nos.
E a luta ensinar-nos-á a compreender os divinos ensinamentos do Mestre Crucificado que, no silêncio do amor e da justiça, nos conduz à própria regeneração através da paciência e do serviço, da fraternidade e do perdão.
Espírito Emmanuel, do Livro Tocando o Barco, psicografado por Chico Xavier.
We sincerely believe in the power of the corrigendum, however, we assume that the readjustment is only consolidated when structured in true fraternal love, which seeks the good above all the circumstances of life.
If the friendly excuse manages to bring about the regeneration of man or the environment, we must use it as many times as necessary; but what if, after countless gestures of tolerance, evil persists, threatening the stability of common harmony? What if systematic error, turned into evil, grows incessantly, mocking our best displays of trust and affection?
We assume that in cases similar to the review of hygiene in the home it is always the convenient measure.
No one would resort to the indiscriminate spread of infectious outbreaks, with serious damage to neighbors, on the pretext of exalting cleanliness.
The domestic altar fire or the oblivion basket are instrumentalities for circumscribing filth.
Once the simple operation of isolated cleaning is over, the atmosphere is restored, inducing us to tranquility and joy.
We admit, therefore, that, in the home of our ideal or our faith, the recovery of balance should not elect other norms.
May we have enough courage and enough courage to regenerate situations, but that we also exemplify the heroic charity of not propagating evil, refraining from giving it unjustifiable prominence in our attitudes and manifestations.
The rescued swamp can become a granary of bread, however, channeled towards the community, it is a vehicle for disease agents.
Let’s correct, correcting ourselves.
Let us educate by educating ourselves.
And the struggle will teach us to understand the divine teachings of the Crucified Master who, in the silence of love and justice, leads us to our own regeneration through patience and service, fraternity and forgiveness.
Spirit Emmanuel, from the book Tocando o Barco, psychographed by Chico Xavier.