Observa a criança e reconsidera o tratamento que talvez lhe tenhas dado até agora.
Sabes desincumbir-te dos compromissos para com os adultos; respeitar os semelhantes; instruir os companheiros menos cultos quanto à orientação no próprio caminho; auxiliar aqueles outros irmãos que te pedem simpatia e consolo. Considera os pequeninos que se ajustam à existência e faze o mesmo.
Não prometas à criança o que não hás de cumprir e guia-lhe o passo, sempre que a vejas órfã de rumo.
Não nos referimos unicamente aos rebentos humanos que se desenvolvem no chão das necessidades materiais.
Estejam eles — os pequeninos — em ásperas provas no mundo ou acobertados pelo reconforto doméstico, são, todos eles, Espíritos sedentos de apoio e luz na marcha evolutiva que lhes compete realizar.
Não lhes imponhas rejeição ou sofrimento a pretexto de penúria nem lhes relegues a vida ao abandono, na suposição de que a assistência puramente mercenária lhes resolva os problemas.
Aceita-os e convive com eles nos alicerces da sinceridade que te caracteriza o trato com os amigos amadurecidos nos melhores raciocínios da Humanidade.
Nem fantasia. Nem violência. Atenção e amor.
Verdade humanizada e entendimento constante.
Culto de bondade e prestação de serviço, nos mesmos recursos de que te utilizas na edificação dos afetos que te rodeiam.
Leva teus filhos ao pediatra e ao dentista, ao cabeleireiro e ao alfaiate, satisfazendo às exigências da vida comum.
Não olvides conduzi-los à ideia de Deus e às lições vivas do bem, a fim de que se lhes modele o coração para a Vida Superior.
És a imagem. A criança é a objetiva.
Ou, melhor considerando, a criança é a terra adubada em que semeamos. E de toda plantação que lhe dermos, os frutos correspondentes virão depois.
Espírito Emmanuel, do livro Caminhos de Volta, psicografado por Chico Xavier.
Observe the child and reconsider the treatment you may have given him up to now.
You know how to fulfill commitments to adults; respect others; to instruct less cultured companions as to guidance on their own path; help those other brothers who ask you for sympathy and consolation. Consider the little ones who fit into existence and do likewise.
Don’t promise the child what you won’t keep and guide his step whenever you see him orphaned on course.
We are not referring only to human offspring that develop on the ground of material needs.
Whether they — the little ones — are undergoing rough trials in the world or are sheltered by domestic comfort, they are all Spirits thirsting for support and light in the evolutionary march that it is up to them to carry out.
Do not impose rejection or suffering on them on the pretext of penury, nor relegate their lives to abandonment, on the assumption that purely mercenary assistance will solve their problems.
Accept them and live with them on the foundations of sincerity that characterizes you in dealing with friends matured in the best reasoning of Humanity.
Not fantasy. Nor violence. Attention and love.
Humanized truth and constant understanding.
Worship of kindness and service, in the same resources you use in building the affections that surround you.
Take your children to the pediatrician and the dentist, to the hairdresser and the tailor, satisfying the demands of ordinary life.
Do not forget to lead them to the idea of God and to the living lessons of good, so that their hearts are modeled for the Superior Life.
You are the image. The child is the object.
Or, better considering, the child is the fertilized land in which we sow. And from every plantation that we give it, the corresponding fruits will come later.
Spirit Emmanuel, from the book Caminhos de Volta, psychographed by Chico Xavier.
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