Procuras segurança e paz.
Preservando, porém, o próprio equilíbrio, não deixes de auxiliar-te proporcionando, aos outros, auxílio que podes doar de ti mesmo.
Nunca te admitas em tamanho cansaço que não possas trabalhar, um tanto mais, em benefício daqueles que te compartilham a vida.
Irradia compreensão e serenidade, nobres palavras e notícias edificantes.
Onde te sintas com o direito de reclamar, em invés disso, busca extinguir os obstáculos existentes, para que os problemas e conflitos se façam diminuídos ou superados.
Se algo deves esclarecer em determinada situação nebulosa, aguarda o momento justo, em que te expliques sem o fogo da discussão.
Nas áreas de atrito, nas quais te envolvas, quanto se te faça possível, transfigura-te na escora da harmonização, imunizando a ti mesmo e aos demais contra discórdia e ressentimento.
Coloca vida e alegria nas menores manifestações, seja num simples sorriso ou num aperto de mão.
Cultiva o hábito de servir sempre, fazendo o melhor na faixa de experiência em que te vejas.
E mesmo que a desencarnação de um ente amado te ensombre o mundo íntimo, quanto puderes, converte a saudade em oração de esperança porque a dor não apenas te desgasta o coração, mas espanca igualmente a criatura querida, conduzida a outras dimensões.
Aflição habitualmente se define por excesso de carga inútil, nos mecanismos de nossas resistências, determinando o curto-circuito em nossas melhores forças.
O equilíbrio geral é a soma do esforço conjugado de quantos lhe desfrutam as vantagens e os benefícios.
Doemos a cooperação que os outros esperam de nós, na garantia do sistema de segurança e paz, em que se nos levantam os alicerces da felicidade comum e guardemos a certeza de que a nossa omissão será sempre um ponto de ruptura em nós mesmos, agravando as nossas próprias inquietações.
Emmanuel, do livro Caminhos de Volta psicografado por Chico Xavier