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Espiritualidade

O assistido

Diante daqueles a quem socorres, não admitas que a caridade seja prerrogativa unicamente de tua parte.

Enumera os bens que recolhes daqueles a quem amparas.

Habitualmente doamos aos companheiros necessitados algo do que nos sobra, deles recebendo muito do que nos falta.

É preciso não esquecer que da pessoa a quem assistimos obtemos benefícios substanciais, como sejam:
A verificação de nossas próprias vantagens;
O conhecimento das responsabilidades que nos competem, à frente dos outros;
O aviso salutar, com relação aos deveres que nos cabem, na preservação dos bens da vida;
A paciência com os nossos obstáculos e males menores;
O ensinamento da provação com que somos defrontados;
A aquisição de experiência;
As vibrações de simpatia;
O auxílio que recebemos para sustentar mais amplo auxílio aos outros;
O consolo nos sofrimentos que, porventura, nos fustiguem;
O crédito moral que se registra, a nosso favor, na memória dos espíritos encarnados e desencarnados que amparam a criatura em crise e empeços maiores que os nossos.

Serve a beneficio dos semelhantes, tanto quanto possas e como possas, em bases da consciência tranquila, sempre que encontres o próximo baldo do equilíbrio, espoliado de esperança, sedento de paz ou cansado de angústia, nas trilhas do cotidiano, porque a caridade é sempre maior nos dividendos para aquele que dá.

Por isso mesmo, temos no Evangelho do Senhor a advertência inesquecível: “mais vale dar que receber”.

Emmanuel, do livro Caridade psicografado por Chico Xavier

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