Sinais de rumo

As perguntas chegam até nós tão confiantemente vestidas de sinceridade que não seria justo desconhecê-las.
De que modo se conquista a tranquilidade, no Mais Além? Como desvencilhar-se a criatura das paixões que, por vezes, lhe agrilhoam o espírito às dificuldades terrestres? Qual a senda justa em que a infância possa ser conduzida a futuro melhor? Em que faixa da existência a maturidade consegue maiores recursos para a sublimação própria? Que fazer para que o lar se faça mais feliz? Que atitudes adotar para o encontro com o equilíbrio íntimo? Como interpretar as dissenções em família? Onde o processo de extinguir o ódio que impõe tantos males à espécie humana? Em que diretrizes consegue a pessoa vencer a si mesma, ante a necessidade do autoaperfeiçoamento? Onde os meios de entender a dor e aceitá-la, a benefício próprio? Em que lugar descobrir a trilha de elevação?
Leitor amigo, para os feixes de indagações quais estas, que recebemos constantemente de companheiros corporificados na vida física, nós, os amigos espirituais, formamos este volume despretensioso.
Consciente de que todos temos determinado caminho a percorrer e de que a vida é um parque infinito de experiências que a Sabedoria do Criador nos abre a todos, oferecemos aqui aos irmãos da Terra estas páginas que nomeamos por Sinais de Rumo.
Que Jesus, o Eterno Amigo e Divino Mestre, nos auxilie a procurar as indicações do bem e a segui-las, de modo a que se nos descerrem amplas estradas de mais luz para a aquisição da Vida Superior, são os nossos votos.

Emmanuel, prefácio do livro Sinais de Rumo, psicografado por Chico Xavier, em Uberada, 15 de Janeiro de 1979