Vamos encontrar, historicamente, as concepções mais remotas da organização religiosa na civilização chinesa, nas tradições da Índia Védica e Bramânica, de onde também se irradiaram as primeiras lições do culto dos mortos, na civilização resplandecente dos faraós, na Grécia com os ensinamentos órficos (relativo a Orfeu) e com a simbologia mitológica, existindo já grandes mestres, isolados intelectualmente das massas, a quem ofereciam os seus ensinos exóticos, conservando o seu saber de iniciados no círculo restrito daqueles que os poderiam compreender devidamente.
Os Missionários do Cristo
Fo-Hi, (personagem da mitologia chinesa) os compiladores dos Vedas, Confúcio, Hermes, Pitágoras, Gautama, os seguidores dos mestres da antiguidade, todos foram mensageiros de sabedoria que, encarnando em ambientes diversos, trouxeram ao mundo a ideia de Deus e das leis morais a que os homens devem submeter-se para a obtenção de todos os primores da evolução espiritual. Todos foram mensageiros d’Aquele que era o Verbo do Princípio, emissários da sua doutrina de amor. Em afinidade com as características da civilização e dos costumes de cada povo, cada um deles foi portador de uma expressão do “amai-vos uns aos outros”. Compelidos, em razão do obscurantismo dos tempos, a revestir seus pensamentos com os véus misteriosos dos símbolos, como os que se conheciam dentro dos rigores iniciáticos, foram os missionários do Cristo preparadores dos seus gloriosos caminhos.
Emmanuel, do livro homônimo, psicografado por Chico Xavier